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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Vídeo: Diabetes infantil.


        É preciso cuidar e zelar das crianças, para prevenir a  Diabetes infantil.
        Diabetes infantil é uma doença silenciosa e muito perigosa.
 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Teatros feitos pelos alunos.

Teatro: Sanduiche da Maricota

 
                                    Teatro: Pica-pau


 
 
                                           

sábado, 20 de agosto de 2011

Video: Alimentação e saúde

 

Maleta Gazeta do Povo.

Trabalho com a Maleta Viajante Gazeta do Povo.






     Galerinha da 4ª série B, Alexia, Maria Gabriela, Luís, Beatriz, Thalyta, Cecília, Guilherme, Michelle e Amanda.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Trabalho com o jornal: GAZETA DO POVO.

Fazendo leitura dos trabalhos com o Jornal Gazeta do Povo.



Os alunos Guilherme, Cecília, André e Rayane.
 

Você costuma tomar café da manhã?

A importância do café da manhã

         Nutricionista diz que crianças e adultos que fazem a refeição levam uma vida mais saudável

 
 
        Para quem não tem o hábito de tomar café da manhã, qualquer motivo basta para justificar o descompromisso: falta de fome ao acordar, escassez de tempo, preguiça e muitas outras desculpas. O que muita gente não sabe é que a primeira refeição do dia ajuda crianças e adultos a terem uma vida mais saudável, com melhor desempenho intelectual e melhor desenvolvimento no trabalho ou na escola.

        O evento "Café da manhã é mais do que você imagina", promovido pela Nestlé e realizado no Rio de Janeiro na terça-feira, 16, ressaltou   a importância da refeição em um talk show com a nutricionista Camila Freitas e a atriz Malu Mader, mãe de João e Antônio.

        "Um estilo de vida saudável começa com um café da manhã equilibrado. A quebra de jejum tem de ser feita assim que a pessoa acorda, para fornecer energia para encarar o dia. Esse hábito deve ser adquirido desde a infância. Quem não toma café da manhã tem redução de nutrientes (vitaminas e minerais) na alimentação, fica mais propício a ter anemia, deficit de atenção, apatia e indisposição", alerta a nutricionista.

        Estimular o hábito nas crianças e inserir o café da manhã na educação alimentar podem parecer uma tarefa difícil, mas com determinação tudo é possível. Malu Mader confessou que, antes de participar da campanha, não era rigorosa com a primeira refeição dos filhos. "Detesto acordar cedo e posso dizer que isso é um defeito meu. Por isso, não obrigava meus filhos a comerem algo antes de irem para a escola. Além disso, eles acordam muito cedo (5h50m) e dormem até o limite do limite, não sobra tempo para o café da manhã. Agora estou mais preocupada com isso e quero mudar nossa rotina alimentar", revela ela.

 

        Parece que a atriz não é a única a pensar assim. Um levantamento feito pela Market Tools, com 207 mães de crianças com idades entre 6 e 15 anos das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre, mostrou as razões pelas quais a refeição não é feita pelos pequenos: 52% das mães responderam que os filhos não têm fome assim que acordam, 24% dizem que os filhos preferem comer mais tarde, 10% que não tem tempo de preparar o café da manhã e 14% por outros motivos.

        Apesar dos contratempos, é preciso prestar atenção quando o assunto é saúde. "Quando os filhos comem em casa, a mãe pode controlar e evitar que eles comam besteiras no colégio. A alimentação equilibrada também evita problemas na fala, mudanças repentinas de humor e deixa a criança com melhor performance cognitiva, que abrange atitudes positivas em relação à escola, melhor desempenho em matemática e leitura, melhor capacidade de recordar e memorizar e ter menos problemas de disciplina", reforça a doutora.

        E como a praticidade está aliada ao tempo, a nutricionista dá dicas de como fazer uma refeição saborosa, prática e fácil. "Cereais, iogurtes, frutas e pães integrais são ótimas opções. O leite também não pode faltar. Combinar, por exemplo, 30g de cereais matinais com 125 ml de leite semidesnatado e uma banana é bem saudável e tem em média 235 calorias", destaca. "Para as pessoas que trabalham ou estudam muito cedo, é importante tomar o café da manhã logo ao acordar. Para as crianças que estudam à tarde, o ideal é que a primeira refeição seja feita entre 8h30m e 9h", acrescenta.

E você como toma seu café da manhã?
 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Teatro das alunas.

    As alunas: Karen, Alice e Maria Gagriela, fazendo apresentação de teatro.
 
 
  
  
                  
        
 
 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Gazeta do Povo: Crença em Deus.


 
 Saúde. Quinta-feira, 11/08/2011. Arquivo pessoal. Jean Luiz Neves Abreu, Doutor em História e professor da Universidade Federal de Uberlândia
Entrevista Publicado em 08/08/2011 | Adriano Justino

“Os médicos consideravam que a crença em Deus era remédio contra enfermidades”
 
Arquivo pessoal / Jean Luiz Neves Abreu, Doutor em História e professor da Universidade Federal de Uberlândia
 
Jean Luiz Neves Abreu, doutor em História e professor da Universidade Federal de Uberlândia
 
           O médico Jean Luiz Neves Abreu acaba de lançar o livro Nos Domínios do Corpo: o saber médico luso-brasileiro no século XVIII, pela Editora Fiocruz (R$ 29 no site www.fiocruz.br/editora/). Na obra, Abreu analisa antigos tratados de Medicina e manuais de prática médica escritos por médicos luso-brasileiros e estrangeiros e traça o perfil do saber médico naquele século. Leia os principais trechos da entrevista com o autor, em que ele fala de suas descobertas.
 
A Medicina serviu para abafar características culturais brasileiras relacionadas à saúde?

        O saber médico oficial se opunha a várias práticas dos curandeiros e às crenças populares em torno da saúde. Mas várias crenças, saberes e técnicas indígenas e africanas foram incorporadas. Alguns autores propõem que o contato entre o saber médico português e a realidade colonial marcou o início de uma “medicina tropical”, ainda que essa disciplina só viesse se afirmar no século 19. Fato é que cirurgiões e médicos procuravam adequar os conhecimentos que obtinham dos livros às necessidades do clima e das condições de vida na sociedade colonial brasileira. É interessante observar que alguns conhecimentos dos índios e africanos, que exerciam atividades de curar paralelamente ao saber médico oficial, foram incorporados pela medicina oficial e até reconhecidos como úteis por alguns cirurgiões e médicos.

O conhecimento médico à época confrontava o saber da Igreja?

        Em vários aspectos o saber médico se aproximava do saber da Igreja. Os próprios médicos consideravam que a crença em Deus era um remédio contra várias enfermidades. Alguns médicos receitavam não só o recurso a medicamentos naturais, mas também a oração e penitência para atingir a cura do corpo. Entretanto, a partir da segunda metade do século 18, passa a haver por parte da cultura letrada, incluindo alguns clérigos, a tentativa de separar o conhecimento médico da religião. É a partir da influência das ideias e ciências ilustradas em Portugal que passa a haver um confronto entre o conhecimento médico e a religião.

O poder curativo dos banhos, águas e do ar são os destaques dos saberes dos luso-brasileiros?

        Nas últimas décadas do século 18, compêndios de Medicina passaram a discutir questões ligadas à higiene, atentando para a necessidade de hábitos saudáveis, que envolviam desde os banhos quentes e frios, vistos como terapêuticos, e de manter a qualidade do ar. Havia uma associação entre a saúde do corpo e a qualidade do ar da atmosfera. Esse aspecto é perceptível em vários textos de medicina desde fins do século 17, mas se torna mais recorrente em textos publicados em fins do século 18, período em que os avanços da química na Medicina passam a fundamentar os argumentos dos médicos sobre os perigos do ar impuro, os “miasmas” como se falava na época, provocado por dejetos, pela decomposição dos corpos nas Igrejas, dentre outros fatores. Alguns médicos chegavam a recomendar utilização de substâncias odoríferas capazes de renovar o ar.

Naquela época a saúde não era ainda submetida ao Estado?

        O Estado português procurava controlar a saúde, principalmente na fiscalização do exercício da Medicina. Apesar dos limites das intervenções do Estado, não se pode desconsiderar os esforços empreendidos pelo governo português no sentido de combater as doenças e preservar a “saúde dos povos”. O Estado foi o grande “financiador” da saúde, incentivando inclusive alunos portugueses e brasileiros a estudarem em universidades europeias. Mas nem sempre a quantidade de médicos e de cirurgiões era capaz de dar conta das atividades de curar no Império Português, do qual o Brasil era parte. Assim, efetivamente era difícil controlar aqueles que curavam sem ‘a devida licença.

Quais tratamentos atuais são resquícios daquela época?

        Muitas das receitas consideradas hoje “caseiras” – como a utilização de ervas e unguentos – estavam presentes em textos de Medicina oficial. Em obra publicada em 1956, Alceu Maynard Araújo enquadrou tais práticas no âmbito da “medicina rústica”, conceito cunhado pelo autor para denominar a Medicina relativa ao meio rural. Maynard coletou assim uma série de práticas relativas à excretoterapia nas comunidades rurais: o leite do peito, o primeiro cuspe da manhã, as fezes humanas e de animais, o sangue dos animais, entre outros remédios. Essa obra é relevante para a compreensão dessas permanências nas práticas de cura, muitas delas transmitidas informalmente ou pela cultura oral.

O conhecimento médico também fazia intervenções na moral?

        Sim. Durante todo o século 18 vemos o médico se imiscuir nos hábitos cotidianos, nas vidas das famílias, na criação dos filhos, entre outras práticas. Em alguns casos, os conselhos sobre os cuidados com o corpo são aproximados de um sentido religioso, a exemplo da relação entre o excesso na alimentação e o pecado da gula. Mas a questão tem nuances que devem ser ressaltadas. Os textos médicos que consultei, publicados nas últimas décadas do século 17, trazem um novo sentido para essa moral. Procura-se construir cada vez mais uma moral médica distinta de uma moral religiosa. Os médicos passam a condenar inclusive alguns hábitos recomendados pela Igreja, como o jejum. A questão central passa a ser como o homem pode ter domínio de si mesmo e de seu corpo.

Quais os preceitos sobre alimentação, educação física e sexualidade da época?

        Alguns princípios permanecem pelo menos no tocante aos hábitos de conservação da saúde. Quando lemos revistas sobre saúde destinadas ao grande público ou programas de televisão, as recomendações sobre uma boa alimentação e exercícios físicos para a conservação da saúde são sempre reiteradas. O mesmo ocorre com relação à sexualidade. Nos textos médicos do século 18 essas questões também são tratadas, notando-se alguns princípios semelhantes, como a necessidade de uma boa e equilibrada alimentação bem como a importância da educação física para o fortalecimento do corpo, mas com a diferença do contexto e dos conhecimentos que subsidiam essas recomendações.

Gazeta do Povo: Comer bem...


Quinta-feira, 11/08/2011. Valterci Santos/Gazeta do Povo.Publicado em 10/08/2011 | Dâmaris Thomazini
 
Comer bem, um desafio diário
 
Valterci Santos/Gazeta do Povo / <b>Bons hábitos na bolsa - </b>

Com o costume de sempre ter uma fruta na bolsa para um lanche quando está fora de casa, a atriz e professora de teatro Sandra Gutierrez deu exemplo para a sua filha Isadora, de 12 anos. “Ela sempre gostou de verduras e com o tempo aprendeu a comer frutas mais cítricas. Quando ela era mais nova levava frutas e às vezes brócolis cozido e aipim para o lanche na escola”, lembra ela 
 
        Bons hábitos na bolsa - Com o costume de sempre ter uma fruta na bolsa para um lanche quando está fora de casa, a atriz e professora de teatro Sandra Gutierrez deu exemplo para a sua filha Isadora, de 12 anos. “Ela sempre gostou de verduras e com o tempo aprendeu a comer frutas mais cítricas. Quando ela era mais nova levava frutas e às vezes brócolis cozido e aipim para o lanche na escola”, lembra ela.
 
Especial

Poucas frutas, legumes e verduras e muito açúcar, gordura e sal são problemas alimentares a serem enfrentados pelas famílias brasileiras.

        O brasileiro tem se alimentado mal. O desafio de comer as porções adequadas de frutas, verduras, carne, leites e outras categorias de alimentos todos os dias não é vencido por 90% das pessoas – como mostrou a Análise de Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, feita pelo IBGE na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, divulgada em julho. Produtos industrializados como macarrões, pizzas e sanduíches, têm ganhado espaço na rotina das pessoas, que deixam os alimentos saudáveis nas gôndolas do supermercado. “Os industrializados são agradáveis ao paladar, mas contêm muita gordura, açúcar, sódio e grande quantidade de calorias em pouco volume de alimento”, cita a coordenadora nacional de Alimenta­ção e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime.

        Ainda que a pesquisa mostre que a quantidade diária de calorias ingeridas por meio de carboidratos (55% a 77%), proteínas (10% a 15%) e lipídios (15% a 30%) esteja dentro dos padrões recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a qualidade da fonte desses nutrientes preocupa, pois o carboidrato, por exemplo, pode vir tanto de um prato de arroz integral quanto de um copo de refrigerante. De acordo com Patrícia, 63% dos brasileiros ultrapassam o limite de consumo calórico diário do chamado açúcar simples ou de mesa, que é de 16%, mas deveria ser de apenas 10%. Além disso, em 24 horas, o brasileiro consome gordura em excesso e exagera no sal – em média 12 gramas, quando o ideal seria o consumo máximo de apenas 5 gramas.


        A facilidade em abrir a gaveta e pegar um pacote de biscoito ou salgadinho pode ser trocada pelo bom hábito de descascar uma fruta ou levá-la para o trabalho. “Comer as porções adequadas não é difícil. Mas é importante inserir o que é certo na dieta e retirar aquilo que está errado”, diz a professora do curso de Nutrição da PUCPR, Gisele Pontaroli Raymundo. Nos consultórios dos nutricionistas, a tarefa mais difícil é mudar os hábitos dos pacientes que fora dali se expõem às práticas alimentares inadequadas. “Mais pessoas querem resultados rápidos e desistem das dietas receitadas, além de sentirem dificuldades em fracionar a alimentação ao longo do dia. Vários dizem que a rotina é tão corrida que não conseguem nem consumir água”, relata a nutricionista funcional Juliana Trevelini, da Clínica Contato.


Jonathan Campos/Gazeta do Povo / <b>Adeus, refri! - </b>

Preocupada com a saúde e em manter a boa forma, a analista funcional Angélica Fajardo abandonou o refrigerante há sete meses.  Aos poucos ela trocou a bebida gaseificada por sucos naturais, chás e garrafinhas d’água que sempre a acompanham em suas atividades. “Antes tomava, no mínimo, uma lata de refrigerante por dia e eu sempre me sentia estufada. Hoje já não tenho mais vontade”, diz 

Adeus, refri! - Preocupada com a saúde e em manter a boa forma, a analista funcional Angélica Fajardo abandonou o refrigerante há sete meses. Aos poucos ela trocou a bebida gaseificada por sucos naturais, chás e garrafinhas d’água que sempre a acompanham em suas atividades. “Antes tomava, no mínimo, uma lata de refrigerante por dia e eu sempre me sentia estufada. Hoje já não tenho mais vontade”, diz
Diferença
Veja os tipos de gordura e suas características:

Insaturada

- Consumo máximo: 44g/dia
- Estado: líquido
- Onde é encontrada: no azeite, óleo de canola e de milho, amêndoa, castanha do pará, semente de linhaça e salmão. Ajuda a reduzir o colesterol ruim.

Saturada
- Consumo máximo: 20g/dia
- Estado: sólido
- Onde é encontrada: em produtos de origem animal como carnes vermelhas e brancas, leite e derivados e no azeite de dendê. Aumenta o colesterol ruim, que eleva o risco de doenças do coração.

Trans
- Consumo máximo: 2 g/dia
- Estado: sólido, a partir de óleos vegetais líquidos processados.
- Onde é encontrada: produzida artificialmente, está em biscoitos, salgadinhos, sorvetes e na margari­na e não é processada pelo organis­mo. Aumenta o colesterol ruim e diminui o colesterol bom.
Pesquisas
Restrições alimentares à vista

        Dar sabor, melhorar a consistência e conservar por mais tempo são as principais funções de açúcar, gordura e sal na industrialização de alimentos. Mas, como esses três itens também são os grandes vilões da alimentação do brasileiro, estão sendo cercados pelo Ministério da Saúde (MS), que quer reduzir os níveis dessas substâncias progressivamente.

        Desde abril, o MS tem um acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) para a redução gradual da quantidade de sódio nos alimentos, a começar pelas massas instantâneas, pães de forma industrializados e bisnaguinhas. A gordura trans já é alvo do Ministério desde 2007, quando sua rotulagem se tornou obrigatória. Desde o acordo, calcula-se que foram retiradas dos alimentos cerca de 230 toneladas dessa gordura. “Nosso próximo desafio é tornar clara a informação a respeito do teor de açúcar, para que o consumidor tenha noção da ingestão diária e a indústria possa reduzir a quantidade usada nos alimentos”, diz Patrícia Jayme, coordenadora nacional de Alimentação e Nutrição do MS.

        Para manter os alimentos mais crocantes, os recheios mais consistentes e conservar os produtos por mais tempo, a gordura saturada e a trans são largamente utilizadas pela indústria alimentícia.

        Pesquisas realizadas pelo Laboratório de Óleos e Gorduras da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tentam há 16 anos criar alternativas de gorduras que sejam menos nocivas.“Vários produtos precisam das gorduras, porque elas são sólidas e mantém este estado em temperatura ambiente, como acontece com o recheio de biscoitos que, caso fosse feito com óleos, seria líquido”, explica Renato Grimaldi, químico industrial do laboratório.

        Por ainda não ter alternativa, a gordura é mantida no processo de industrialização de produtos como recheios, torradas, biscoitos e chocolates. “Alterar a composição dos alimentos envolve grandes mudanças nas indústrias como aquisição de novos equipamentos e alteração do prazo de validade, o que geraria aumento nos custos”, explica Grimaldi. Além disso, substituir a gordura pode alterar o aspecto sensorial do alimento. “Mas adaptar-se a isso é uma questão de hábito, e acredito que este é um caminho que deve ser tentado pelas empresas”, diz.

Adultos acima do peso

        É no fim do dia que os erros alimentares mais acontecem. “Depois do trabalho, em casa e em frente à tevê, costuma-se comer em maior quantidade e alimentos mais calóricos. Outro erro comum é sair de casa sem tomar o café da manhã, o que chamamos de anorexia matutina, e deixar para fazer uma refeição somente no almoço”, explica a endocrinologista do Hospital de Clínicas e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndro­me Metabólica (Abeso), Rosana Radominski. Longos períodos sem a ingestão de alimentos favorecem a sensação de fome e dificultam o alcance da saciedade.

        A má alimentação tem aumentado o número de adultos acima do peso. Segundo a endocrinologista, no Brasil, 50% dos adultos estão com sobrepeso e 15% a 18% tem um quadro de obesidade estabelecida.

        Consultamos os especialistas e selecionamos dez dicas fundamentais para eliminar maus hábitos e adquirir bons comportamentos alimentares:
 

Elimine o saleiro, tempere com mais ervas

        O brasileiro consome 12 gramas/dia de sal quando o ideal seria apenas 5 gramas/dia. Responsável pela hipertensão, este vilão da saúde está presente não só em saleiros e sachês, mas nos temperos de pratos triviais como arroz e feijão e em todos os alimentos industrializados, pois o sódio é utilizado para conservar e realçar o sabor. Embutidos como salsicha, linguiça e salames, e conservas de milho e azeitona contêm este nutriente e não devem ser “retemperados”. Tirar o saleiro da mesa é controlar a quantidade de sal consumida. Diminua e habitue aos poucos seu paladar. Manjericão, coentro, alecrim e tomilho intensificam o sabor dos alimentos, substituindo o sal.

Adapte seu paladar a menos açúcar

        A combinação copo de leite, algumas colheres de achocolatado e de açúcar é um hábito comum e faz com que o limiar de sabor doce seja cada vez mais alto. Os vilões também são os bolos prontos, biscoitos, chocolates e refrescos açucarados, que aumentam muito o consumo diário de açúcar. O segredo é aproveitar o prazer com cautela. O consumo elevado de açúcar leva à obesidade e ao diabete. Diante de um pacote de bolacha, saiba a hora de parar.

Diminua a gordura saturada

        Gordura em excesso pode causar o acúmulo de placas de colesterol nas artérias e aumentar a pressão sanguínea. A gordura saturada está presente em vários alimentos que compõem uma dieta saudável – carnes, leite e ovos – e no recheio das bolachas, na lasanha congelada e nos embutidos. Coma carnes sem gordura aparente e evite escolher aquelas mais gordas como a picanha, que pode ser trocada pelo patinho. Troque o leite integral pelo desnatado.

Fibras melhoram a digestão e o humor

        A recomendação diária para o consumo de fibras, de acordo com o Ministério da Saúde, é de 25 gramas. Elas não são encontradas em alimentos de origem animal, como a carne e o leite. Dê preferência aos vegetais crus – quanto mais cozido, menos fibras. Consumir verduras nas refeições e frutas ao longo do dia ajuda o intestino a funcionar, o que influencia o humor: uma pessoa com o intestino preso vive um desconforto constante. As fibras reduzem o tempo que o alimento leva para ser digerido e eliminado. Uma maçã com casca ou laranja tem 3 gramas de fibras. Uma banana, cenoura, tomate, uma fatia de pão integral ou meia xícara de arroz integral ou de brócolis têm 2 gramas de fibras. Uma xícara de alface tem 1 grama de fibras.

Sirva-se primeiro de salada

        Ir a um restaurante com muita fome é como ir ao supermercado com a barriga vazia – a despesa acaba sendo maior e se leva ou se come mais do que o necessário. Coma de três em três horas para não chegar faminto ao bufê, onde há muitas opções. Comece sempre pela salada de folhas e outros vegetais como o tomate e a beterraba, pois as fibras ajudam a alcançar a sensação de saciedade. Depois, passe para o arroz, o feijão e os outros acompanhamentos. Comer devagar é fundamental, pois quem come com pressa come mais. O sinal de saciedade demora cerca de 15 minutos para ser interpretado pelo cérebro. O prato ideal tem metade de vegetais, um quarto de carboidratos e um quarto de proteínas como carne e ovo. Para beber, opte por água ou sucos naturais – com frutas in natura.

Acostume-se ao sabor natural

        Para quem não é acostumado a comer frutas in natura, a sugestão é uma mudança gradual. Se necessário, aprenda com os bebês: insira a fruta de forma líquida, com um suco ou uma vitamina. Depois, faça uma salada de frutas. Um tempo depois, comece a comer a fruta em sua forma integral. Diante das saladas de um bufê, se o paladar ainda não permite um sabor marcante como o da rúcula, do agrião ou da escarola, comece pela alface americana, que quase não tem gosto. Tempere com limão e depois passe para a alface crespa e siga até se sentir a vontade para descobrir o gosto pelas outras folhas. Cereais integrais, frutas, legumes, verduras e leguminosas devem fornecer de 55% a 75% do total da energia da alimentação.

Torne a leitura atenta dos rótulos um hábito

        A quantidade de calorias não é a única informação importante na embalagem dos alimentos industrializados. Na tabela nutricional também estão descritas as substâncias que precisam ser evitadas. Tudo no rótulo é importante. Quando um produto tiver alta quantidade de sódio (mais de 480 mg por porção – consumo diário máximo é de 2.200 mg/dia), colesterol e gordura é bom não levá-lo. Não se esqueça: na quantidade de carboidratos entra a contagem de açúcar. O próximo desafio do MS é tornar clara a informação a respeito do teor de açúcar, para que a indústria reduza a quantidade usada nos alimentos. Desde 2007, a rotulagem de gordura trans é obrigatória.

Volte ao passado: refrigerante apenas no fim de semana

        Refrigerante não vicia, mas as pessoas se apegam ao prazer e à facilidade de abrir uma garrafa ou uma latinha gaseificada ao invés de tomar um suco natural. O mal desta bebida são os aditivos químicos de sabor e o açúcar. O gás não é prejudicial, mas dá a sensação de estufamento e barriga inchada, pois o estômago fica dilatado.

Não há preparo saudável para o macarrão instantâneo

        Muito popular entre adolescentes, que ingerem 8,4g do produto diariamente segundo a pesquisa do IBGE, o ideal é não se render à praticidade e ao preço deste produto. É preferível gastar um pouco mais, dispensar um tempo na cozinha e preparar uma massa tradicional com molho de tomate e azeite de oliva. Na sua fabricação, o macarrão instantâneo é frito, para que tenha a consistência dura e amoleça rapidamente na água. Além disso, o pó que dá sabor a ele tem muito sódio e corantes.

Não ignore a água

        Criar o hábito de beber água não é difícil e seu consumo é o melhor substituto para os refrigerantes. Durante o dia, quem come frutas e toma sucos faz a sua parte na hidratação do organismo, mas ainda é preciso tomar água pura. O ideal é que uma pessoa tome dois litros de líquidos por dia. Esta soma já leva em conta o consumo de frutas e sopa. Com mais um litro de água o total pode ser alcançado. Para pessoas mais resistentes, há duas opções: fazer da água um “remédio” a ser tomado a cada duas horas ou então carregar sempre uma garrafinha ou squeeze, para facilitar o consumo.

 

domingo, 7 de agosto de 2011

Hora da leitura.

Trabalho com o Jornal GAZETA DO POVO.



Os alunos: Felipe, Guilherme, Michelle, e Maria Gabriela. Hora da leitura.
Matérias relacionadas com alimentação e saúde.

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Vídeo: Reaproveitamento de alimentos.


Receitas com folhas, talos, cascas, etc.
     É uma maneira deliciosa de ter uma alimentação barata, saudável e ambientalmente correta.


Vídeo: Jornal Hoje


Limão tem propriedades antinflamatórias e faz bem a saúde.

Apresentação das alunas da 4ª série

Apresentação da cartilha Agrinho


  





As alunas: Thalya, Michelle, Ariana, Anna, Alexia, Maria Gabriela, Géssica, Rayane e Karen.
Leitura de seus textos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011