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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vídeo: JORNAL HOJE.

 
Dra. Luciana Harfenist fala sobre Alimentação Saudável.
Jornal Hoje. 29/07/2011.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vídeo: Saúde e alimentação.

No vídeo, Dr Esportes ensina à criançada as três regras de ouro:
1) Boa alimentação;
2) Prática de exercícios;
3) Higiene.

Reportagens trabalhadas do Jornal Gazeta do Povo

Reportagens do Jornal Gazeta do povo.




 
        Os alunos Beatriz, João Vítor, Luís e Michelle. Fazendo apresentação para a turma da 4ª série B, das reportagens do Jornal Gazeta do povo.


Gazeta do Povo: IBGE.

 
 
Vida e Cidadania. Quinta-feira, 28/07/2011. Alimentação . 28/07/2011 | 10:50 | Agência Estado 

IBGE: consumo de arroz e feijão cai com renda maior

        O poder aquisitivo parece estar influenciando o consumo de uma mistura tipicamente brasileira, o arroz com feijão. Enquanto as classes mais baixas estão comendo mais esses grãos, eles têm sido menos frequentes na dieta das classes de maior poder aquisitivo, segundo dados levantados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares, divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

        Na pesquisa, os entrevistados foram divididos em quatro grupos, de acordo com a renda per capita: até R$ 296,00; de R$ 296,00 a R$ 571,00; de R$ 571,00 a R$ 1.089,00; e mais de R$ 1.089,00. De acordo com o IBGE, o consumo diário de vários itens que constituem uma dieta saudável diminui à medida que a renda familiar per capita aumenta.

        No caso do arroz, a ingestão diária foi de 168,1 gramas nas famílias com renda per capita até R$ 296, enquanto que na faixa acima de R$ 1.089 caiu para 129,7 g. O mesmo padrão foi verificado no caso do feijão, que registrou consumo diário de 195,5g para a faixa de renda per capita inferior e de 127,5g para a faixa mais alta.

       No entanto, o consumo diário de algumas frutas e verduras foi maior conforme o aumento da renda per capita. No caso da banana, a ingestão foi de 15,4 g pela faixa de renda até R$ 296,00, enquanto a faixa acima de R$ 1.089,00 consumiu diariamente 24 8g. O mesmo padrão foi verificado com a maçã, que teve consumo de 5,9 g na renda mais baixa e de 18,3 g na renda mais alta; com a salada crua, de 7,9 g e 21,8 g; e com o tomate, de 3,7 g e 10 0 g. A ingestão de leite desnatado também foi menor entre a classe mais baixa, 1,8 g (cerca de 1,8 mililitro), e maior entre a classe mais alta, 9,4 g, (em torno de 9,4ml).

        Já o consumo diário de alguns tipos de alimentos que indicam uma dieta inadequada também aumentou com a renda. Os doces à base de leite foram menos consumidos pela faixa de renda mais baixa, 4,8 g, e mais ingeridos pela faixa superior, 7,6 g. O fenômeno foi observado ainda na ingestão de refrigerantes, 54,3 g (ou 54,3 ml) pela classe mais baixa, e 135,1 g (ou 135,1 ml) pela classe mais alta; pizzas, 0, 7g e 11,0 g; e salgados fritos e assados, 6,3 g e 16,6 g.

 

Gazeta do Povo: IBGE.



 
Vida e Cidadania. Quinta-feira, 28/07/2011. Alimentação 28/07/2011 | 10:54 | Agência Estado

IBGE: brasileiro abusa do sal e consome pouco cálcio

        A análise de Consumo Alimentar no Brasil, com base nos dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), confirma um já conhecido mau hábito do brasileiro: o consumo excessivo de sal. Entre os adolescentes, 70% consomem quantidades acima dos 2.300 miligramas de sódio recomendados pelo Ministério da Saúde. Entre os homens, na faixa etária de 19 a 59 anos, 88,7% abusam do saleiro. Entre as mulheres, o índice de inadequação também é alto - 69,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
        O consumo excessivo do sal contribui para o aumento do risco de aparecimento de doenças como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e doenças renais. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no período entre 2001 e 2010 os gastos com internações associadas à hipertensão aumentaram 63%. Só no ano passado, as doenças cardiovasculares (como acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio) custaram quase US$ 20 milhões.
        Além de abusar do sal, o brasileiro ingere pouca quantidade de outros nutrientes, como o cálcio, encontrado em laticínios e responsável por proteger contra a osteoporose. Mesmo os 10% da população que mais consomem leite, têm ingestão abaixo do ideal. Na parcela mais jovem pesquisada, entre 10 e 13 anos, em torno de 95% têm ingestão menor do que os 1.100 mg diárias recomendadas.
        Entre as mulheres com mais de 60 anos - parcela da população mais afetada pela osteoporose - 95,8% têm ingestão de cálcio insuficiente. Essa situação é agravada pelo fato de o consumo de magnésio e de vitamina D ser inadequado para 80,9% e 99,4% das mulheres dessa idade, respectivamente. A vitamina D permite a absorção do cálcio e o magnésio é responsável por fixar esse nutriente nos ossos, impedindo que migre para tecidos moles.
        As mulheres também vão mal no consumo de ferro. Na faixa etária de 14 a 18 anos, um quarto delas ingere menos ferro do que o recomendado. Entre as mulheres entre 19 e 59 anos, esse índice é de 31%. Entre os homens, a inadequação não ultrapassa 11,5%.

Gazeta do Povo: Café...

Vida e Cidadania. Quinta-feira, 28/07/2011. Alimentação. 28/07/2011 | 10:52 | Agência Estado

Café é o alimento mais consumido no Brasil, revela IBGE

        O brasileiro combina o tradicional binômio feijão com arroz com carne e uma seleção de alimentos de alto índice calórico, mas de baixo teor nutritivo. E ainda abusa do sal e do açúcar. É o que revela a Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, estudo realizado pela primeira vez pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir de uma subamostra de domicílios da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), de 2008 a 2009.
        O alimento mais ingerido no país é o café, que lidera o ranking da média de consumo diário per capita de itens avaliados pelo IBGE. Em média, cada pessoa bebe todos os dias 215,1 mililitros do cafezinho tão brasileiro. O feijão é o segundo da lista, com um consumo diário médio de 182,9 gramas. A pesquisa mostra que os brasileiros consomem um pouco menos quantidade de arroz, cerca de 160,3 gramas, mas recorrem ao alimento com maior frequência em relação ao feijão.
        Para realizar a pesquisa, o IBGE pediu a 34 mil moradores de 13 5 mil domicílios selecionados em todo o País que registrassem o seu consumo diário de alimentos em dois dias não consecutivos. O consumo de arroz foi reportado por 84% dos entrevistados em pelo menos um dos dias avaliados, enquanto o de feijão apareceu em 72 8% das comunicações. Já o consumo de carne bovina foi relatado por 48,7%.

Sal e açúcar

        O abuso do açúcar está no cotidiano dos 61% da população que ultrapassam a recomendação de ter nesse item a fonte de no máximo 10% da ingestão calórica total diária. A média brasileira é 14%. Esse limite é ultrapassado pela média de todas as faixas etárias. No caso dos adolescentes de 10 a 13 anos, o açúcar chega a representar 21,3% do consumo calórico total. Por outro lado, são eles os que menos consomem salada crua: 8,8 gramas por dia contra 16,4 gramas dos adultos e 15,4 gramas dos idosos.
        Essa alta inadequação do brasileiro em relação ao açúcar pode ser expressa na grande ingestão de refrigerantes e sucos e refrescos em pó. Os brasileiros bebem, em média, 94,7 ml de refrigerantes por dia. Já o consumo diário de sucos e refrescos, outra fonte de açúcar, chega a 145 ml em média. Tendo em vista que o consumo dos dois grupos só foi reportado por 23% e 40% da amostra, respectivamente, a ingestão de quem tem esses produtos no cotidiano é bem maior. Óleos e gorduras aparecem na comunicação de 37,8% da amostra.
        O trabalho mostrou ainda que o brasileiro também abusa do sal. A média populacional de ingestão de sódio no Brasil ultrapassa 3.200 mg. O Ministério da Saúde recomenda que esse teor fique em 2.300 mg diários. A causa está no elevado consumo de itens processados, especialmente entre as classes mais altas. Já o consumo de fibras fica abaixo do recomendado, principalmente entre os que reportam consumo de salgados, refrigerantes, biscoitos e pizza.
        Essas e outras inadequações alimentares foram detectadas pela pesquisa em todas as regiões do País, o que ajuda a estimar a proporção da população que pode estar prejudicando a saúde alimentando-se fora dos padrões recomendados.
 

Quantidade e calorias

        O levantamento também mostrou que, em quantidade, o brasileiro está comendo mais carne do que pão. O consumo médio per capita de carne bovina é de 63,2 gramas por dia, enquanto que o de pão de sal (francês) é de 53,0 gramas. O alto consumo de proteína é um aspecto aparentemente positivo, se não for considerado que é uma média. Há uma parcela da população comendo mais carne do que outras. Curiosamente, o maior consumo de carne não está entre os 25% mais ricos, mas na fração intermediária da população com rendimento per capita entre R$ 571 e R$ 1.089: quase 71 gramas por dia.
        O consumo de pão integral, mais saudável do que o francês, é de menos de um grama diário. A pesquisa mostra que os alimentos mais ricos em fibras, nutrientes e livres de elementos como gorduras saturadas têm consumo baixo entre os brasileiros, sobretudo os adolescentes, que preferem sanduíches, biscoitos e pizzas.
        O consumo calórico diário médio do brasileiro determinado pela pesquisa é de 2.044 Kcal. Os homens são os que mais ingerem calorias (2.289 Kcal na faixa dos 14 a 18 anos) e colesterol (231,1 mg a 282,1mg em todas as faixas etárias). O consumo energético dos idosos é o mais baixo, em ambos os sexos: entre 1.490 kcal e 1.796 kcal/dia. Pouco mais de 40% dos entrevistados reportou comer pelo menos uma vez no dia fora de casa, mas essa fonte de alimentação representa, em média, 16,2% do consumo energético total diário do indivíduo.
        Menos de 10% da população atingem as recomendações do Ministério da Saúde de ingerir pelo menos 400 gramas diárias de frutas, verduras e legumes. Apenas 16% dos entrevistados reportaram ter comido salada crua em pelo menos um dos dois dias avaliados.
 

Gazeta do Povo: Alimentos processados.



Quinta-feira, 28/07/2011. limentação. IBGE: 28/07/2011 | 10:49 | Agência Estado

zona urbana consome mais alimento processado
 
         Os alimentos in natura são mais consumidos na zona rural, enquanto que os processados são mais frequentes na zona urbana, segundo pesquisa sobre os hábitos alimentares brasileiros divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).
        Os moradores de áreas rurais registraram médias maiores para o consumo diário de arroz, feijão, batata-doce, mandioca, farinha de mandioca, manga, tangerina, peixes frescos, peixes salgados e carnes salgadas. Por outro lado, na zona urbana, os moradores consumiram mais produtos prontos para consumo ou processados, como pão de sal, biscoitos recheados, iogurtes, vitaminas, sanduíches, salgados fritos e assados, pizzas, refrigerantes, sucos e cerveja.
        A média de consumo diário de arroz por pessoa na área rural foi de 181,2 gramas, contra 156,2 g na área urbana. Nessa mesma comparação, consumo de feijão foi de 208,1 g contra 177,9 g; de peixes frescos foi de 53,5 g contra 17,5 g; e de farinha de mandioca foi de 19,1 g contra 4,7 g.
        Por outro lado, na área urbana, o consumo de refrigerantes foi de 105 g, ou aproximadamente 105 mililitros, contra 42,7 g, ou cerca de 42,7 ml, na área rural. O mesmo padrão foi verificado no consumo diário per capita de pão de sal, de 56,9 contra 33,4 g; de cerveja, de 33,8 g contra 17,5 g; e de sanduíches, de 13,5 g contra 2,2 g.
        Na divisão por regiões, o Centro-Oeste teve o maior consumo diário per capita de arroz (195,4 g), carne bovina (88,1 g) e leite integral (45,4 g). Já a ingestão de feijão teve destaque no Centro-Oeste (206,2 g) e no Sudeste (218,1 g), enquanto a batata inglesa se sobressaiu no Sudeste (23,2 g) e no Sul (18,6 g).
        O consumo de chá foi maior na região Sul (147,6 g), ao passo que no Nordeste destacaram-se o milho e respectivas preparações (50 9 g) e o feijão verde ou de corda (22,0 g), quase não citado nas outras regiões.
        Na Região Norte, houve destaque para três produtos que tiveram consumo muito baixo ou inexistente no restante do País: peixe fresco e respectivas preparações (95,0 g), farinha de mandioca (46,2 g) e açaí (28,4 g).
 

Gerações

        A alimentação do brasileiro evidencia o choque de gerações à mesa. A pesquisa do IBGE mostra que a refeição de adolescentes, adultos e jovens se assemelha na base feijão com arroz e carne. A partir daí, a alimentação do jovem é completamente diferente da dos mais velhos. Em relação aos idosos, os adolescentes consomem três vezes mais refrigerante, quase o dobro de sucos e refrescos prontos, três vezes mais sanduíches e 20 vezes mais biscoitos recheados, diariamente.
        Já os mais velhos comem o dobro da quantidade diária de maçãs e bananas. Também ingerem quase 20% mais leite integral, três vezes mais queijo e quatro vezes mais leite desnatado. O consumo de salada crua também é quase o dobro entre os idosos, comparando com adolescentes.
        A pesquisa mostrou também que o biscoito recheado é importante marcador de consumo não saudável, seguido de refrigerantes, doces, pizza e salgadinhos industrializados. O consumo de biscoito recheado está associado, por exemplo, à baixa ingestão de vitamina A e ao alto consumo de sódio.
 

Gazeta do Povo: Dieta...


 
Vida e Cidadania. Quinta-feira, 28/07/2011. Saúde 28/07/2011 | 10:47 | G1/Globo.com

Dieta de 90% está fora do ideal, diz IBGE

Alimentação do brasileiro é pouco nutritiva e muito calórica, segundo pesquisa
 
        Composta prioritariamente por arroz e feijão, associados a alimentos calóricos e de baixo teor nutritivo, a dieta de 90% dos brasileiros está fora do padrão recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no que diz respeito ao consumo de frutas, verduras e legumes. É o que aponta o estudo Análise de Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009. O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
        Segundo o IBGE, a OMS e o Guia Alimentar Brasileiro sugerem o consumo de 400 g de frutas, legumes e verduras por dia. Nem 10% da população ingere o indicado. As maiores médias de consumo diário per capita no país são de feijão (182,9 g/dia), arroz (160,3 g/dia), carne bovina (63,2 g/dia), sucos (145,0 g/dia), refrigerantes (94,7 g/dia) e café (215,1 g/dia). (Siga a leitura da reportagem após o infográfico sobre o prato do brasileiro).
        De acordo com o levantamento, os brasileiros, principalmente os adolescentes, consomem em grande quantidade alimentos como biscoitos, linguiça, salsicha, mortadela, sanduíches e salgados. Entre as bebidas, destaque para os refrigerantes e sucos com adição de açúcar. O consumo de biscoitos recheados foi quatro vezes maior entre os adolescentes (12,3 g/dia) do que entre adultos (3,2 g/dia) e foi mínimo entre os idosos (0,6 g/dia). Para sanduíches, os adolescentes e os adultos apresentaram médias de consumo duas vezes maiores do que os idosos.
        No levantamento por situação de domicílio, a população rural brasileira apresenta maiores médias diárias de consumo per capita de frutas e peixes frescos do que a população urbana. Destacam-se nos domicílios rurais o consumo de arroz, feijão, peixes frescos e farinha de mandioca. Já na área urbana, segundo o IBGE, destaque para os refrigerantes, pão de sal, cerveja e sanduíches.
        Quando considerada a alimentação de homens e mulheres, o estudo aponta que os homens têm menor consumo per capita de verduras, saladas, e grande parte das frutas e doces. Já o consumo per capita de cerveja e bebidas destiladas chega a ser cerca de cinco vezes maior entre os homens do que entre as mulheres - o consumo de cerveja é de 8,1 g/dia entre as mulheres, contra 55,7 g/dia entre os homens.
 

Impacto da renda na alimentação

        O estudo do IBGE indica uma relação entre as condições de alimentação e a renda familiar per capita do brasileiro. De acordo com o levantamento, alimentos considerados saudáveis como o feijão, preparações à base de feijão, milho e preparações à base de milho são mais consumidos entre a população de menor renda. O mesmo acontece com o consumo médio de batata-doce, enquanto a batata frita, por exemplo, considerada altamente calórica, é mais consumida na classe de maior renda.
        O consumo de doces, refrigerantes, pizzas e salgados fritos e assados, considerados prejudiciais à saúde, também é reduzido na menor categoria de renda do brasileiro. Por outro lado, o consumo de frutas e verduras aumenta conforme a renda, assim como o de leite desnatado e os derivados de leite, que têm custo mais elevado.
        No caso do arroz, cuja ingestão diária chega a 168,1 g por pessoa nas famílias com renda per capita de até R$ 296, o índice cai para 129,7 g nas famílias com renda per capita acima de R$ 1.089. O mesmo ocorre com o feijão, com consumo diário de 195,5 g e 127,5 g, respectivamente.


Trabalho com o Jornal GAZETA DO POVO.

Trabahos com os alunos em sala de aula.
 



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COLORIDO PERIGOSO

 
        Os alunos Lucas, Aléxia, Maria Gabriela e Rayane, apresentando seus trabalhos sobre o Jornal Gazeta do Povo.
 
      Colorido Perigoso quarta feira, 2 de Gazeta do povo, março de 2011. Confira a reportagem.  
 

Trabalho com a Cartilha Agrinho

Cartilha Agrinho.
 



Os alunos Felipe, Géssica e Mariel, fazendo leitura da Cartilha Agrinho.

Vídeo: Caminhada : Medida certa.


Caminha Medida certa do Fantástico

Música: O que é que tem na sopa do neném.

 
 Música: O que é que tem na sopa do neném

Saiba mais sobre: Hepatite A.

Hepatite A
O que é a Hepatite A?
É uma doença infecciosa muito comum, sendo, entre as hepatites, a mais frequente no Brasil. É provocada por um vírus que ataca o fígado, causando a sua inflamação, prejudicando o seu funcionamento e gerando sérias consequências.
 
Como ela se transmite?
O vírus pode ser transmitido de pessoa a pessoa sem que se perceba, já que na fase inicial da infecção não existem sintomas identificáveis. Através do contato com pessoas infectadas, em creches, em escolas, em hospitais, em ambulatórios, em locais de trabalho, em praias, em clubes e academias de ginástica, em boates em aglomerações e também pela ingestão de água e alimentos contaminados.
A forma mais comum de transmissão do vírus é pela via oro-fecal.
 
Quem pode contrair a doença?
Recém-nascidos, crianças (principalmente em idade escolar), adolescentes e adultos.
 
Por que a sua família precisa se preocupar?
A melhora dos padrões de higiene e da qualidade da água, ajudam a diminuir os vírus circulantes, fazendo com que menos crianças se contaminem. Porém, mais adultos contraem a doença, que é mais grave nessa fase da vida, refazendo o ciclo de contaminação dentro de casa.
 
Quais são os sintomas da Hepatite A?
Muitos pacientes infectados não desenvolvem sintomas específicos, especialmente crianças menores de 5 anos. Os sintomas iniciais podem ser cansaço, debilidade muscular, perda de apetite, diarréia e vômito ou sintomas parecidos com os de um resfriado: dor de cabeça, calafrios e febre. Os sintomas mais significativos são a icterícia (olhos e peles amarelados), as fezes pálidas e a coloração escura da urina.
 
Qual a duração da doença?
A gravidade e duração da Hepatite A podem variar. Para a maioria dos pacientes, a presença da icterícia está associada ao alívio rápido de outros sintomas, seguido pela recuperação do paciente em algumas semanas. Durante o período ativo da doença, o paciente não pode levar vida normal, perdendo horas na escola ou no trabalho. A recuperação completa, geralmente, leva entre seis meses e um ano. No entanto, complicações sérias e, às vezes fatais, podem ocorrer em um número reduzido de pacientes com Hepatite A.
 
Qual o tratamento para a Hepatite A?
Esta é uma doença para a qual não existe um tratamento específico.
 
É possível se prevenir contra a doença?
Para evitar a Hepatite A, consuma somente água potável fervida ou água mineral engarrafada, limpe bem verduras e frutas com água limpa, evite o consumo de alimentos crus ou de procedência duvidosa, lave bem as mãos antes de comer e após utilizar o banheiro.
É bom lembrar que ás vezes todas essas medidas não são suficientes para evitar a contaminação.
 
Existe vacina contra a Hepatite A?
Atualmente já é possível se prevenir contra a Hepatite A, utilizando uma vacina segura e eficaz, que oferece proteção por 10 anos, pelo menos.
 
A partir de que idade deve ocorrer a vacinação?
A vacinação deve ocorrer a partir de 12 meses de idade.
 
Não me lembro se eu ou alguém da minha família ja teve Hepatite A ou foi vacinado. Posso vaciná-los novamente?
Claro que sim! Caso algum de vocês já tenha contraído a Hepatite A, a vacina só vai produzir uma resposta que aumenta as suas defesas, o que é mais benéfico ainda.
 
Como saber se eu pertenço a um grupo de risco?
Qualquer pessoa não vacinada está exposta ao vírus da Hepatite A. Mas existem dois grupos potencialmentente mais predispostos à contaminação: viajantes de países sub-desenvolvidos e homossexuais masculinos ativos, sendo que esses últimos correm o maior risco de contaminação.
 
Existe transmissão através do contato sexual?
É possível haver contaminação através do sexo que envolve contato anal-oral. Qualquer indivíduo que tem por hábito a prática desse tipo de sexo pertence ao grupo de risco.
 
Se sou um HIV positivo, tenho mais risco de contrair a Hepatite A?
Qualquer pessoa com o sistema imunológico enfrequecido é menos resistente à infecção. Mesmo assim, não há evidências de que o HIV aumente as probabilidades de contágio da Hepatite A.
 
Portadores de HIV podem utilizar a vacina contra a Hepatite A?
Estudos preliminares revelam que a vacina existente é tão segura para HIV positivos quanto para as pessoas não portadoras de HIV.
 
Fui vacinado contra a Hepatite B. Também estou protegido contra a Hepatite A?
Não. As Hepatites A e B são diferentes e um tipo de vacinação não substitui o outro.
 
 

Hepatites epidemia ignorada.

Hepatites, epidemia ignorada -

Reportagem Dr. Drauzio Varella - 2

Reportagem Fantástico - 24/07/2011

Doutor Drauzio mostra o tipo mais agressivo dessa hepatite: o tipo C.


Carlo Varaldo
 
        Domingo passado, o doutor Drauzio Varella estreou aqui uma série sobre uma doença que três milhões de brasileiros têm e não sabem: a hepatite. Hoje, o Doutor Drauzio vai tratar do tipo mais agressivo dessa doença: a hepatite tipo C.

        ‘Eu não sentia nada, não sentia sintoma algum, não sentia dor. Levava um cotidiano normal. Nada que me indicasse que eu tinha esse tipo de hepatite C’, relata Ricardo Miguel, vendedor. ‘Faz uns dez anos mais ou menos que eu comecei a perceber que alguma coisa estava errada’, conta Ely.

        A hepatite C é uma doença causada por um vírus caprichoso, que entra pela corrente sanguínea e permanece no organismo por muitos anos. Agredindo o fígado na covardia, sem provocar sintomas. Hepatite C não tem vacina. A hepatite B tem. A hepatite C não. Há de um milhão e meio a dois milhões de brasileiros com hepatite C crônica. Se não forem identificados e tratados com medicamentos, muitos deles só poderão ser salvos pelo transplante de fígado. Não haverá órgãos disponíveis para tanta gente.
 
        Quando tinha 22 anos de idade, Ricardo descobriu que era portador de hepatite C. Não sentia nada. Fez tratamento, mas não conseguiu eliminar o vírus. Agora, como está com cirrosa, faz uma nova tentativa.
 
        “O hepatologista me avisou que eu teria que estar retomando as medicações e que a chance agora do vírus da hepatite C negativar é grande. Só que como eu tenho também cirrose, esse processo da cirrose não tem como sumir, mas a carga viral negativando já é um grande avanço. Dá para prolongar mais uns anos de vida”, explica Ricardo.

        De 20% a 30% dos portadores de hepatite C desenvolvem cirrose. Um processo contínuo e irreversível de destruição das células do fígado que afeta o funcionamento do órgão. A cirrose pode ser interrompida, mas as áreas destruídas do fígado não se recuperam.
 
        Ricardo conta como contraiu a doença: “Quando eu tinha 3 anos de idade, eu tive uns problemas respiratórios, precisei ficar internado na UTI e recebi sangue. É a única coisa que pode ter acontecido, porque eu nunca tive contato com drogas, nunca participei de grupos de risco. A única hipótese é essa”.

        Hoje, as transfusões são muito seguras no Brasil. O sangue é testado contra várias doenças. Entre elas, contra hepatite C. Infelizmente não era assim no passado. O vírus era desconhecido, não havia teste. O teste só se tornou obrigatório em 1993. Por isso, precisam ser testados todos os que receberam sangue antes de 1993. Além deles, os usuários de drogas injetáveis, aqueles que tomaram injeções com seringas de vidro, os portadores de HIV e todos os que se feriram com instrumentos cortantes usados por outras pessoas.

        Ely Rocha descobriu que tinha hepatite C por causa de uma ferida no pé que não curava. Aos poucos, seu quadro foi se agravando, pés inchados, barriga d’água e por fim a confusão mental. Sinais de hepatite C crônica em estágio avançado.
‘Eu comecei a tirar água da barriga. Em uma semana, tirava duas vezes. Isso me prejudicou muito. Quando eu precisava ir a banco, aos lugares, eu não usava o carro. Eu ia a pé, porque eu gosto de andar. Aí fui me restringindo. Se eu desse uma volta no quarteirão, não tinha pique para voltar”. “Eu sinto que parei no meio do caminho, Eu não estou vivendo”.

        Com o fígado destruído pela hepatite C, Ely só tinha uma alternativa: o transplante. “Meu caçula, o Hélio, se prontificou a ser meu doador. Eu acho que vai melhorar. Porque pior do que está não fica”.

        Sem tratamento, o vírus da hepatite C destrói o fígado devagarzinho. Na fase final, o transplante é a única saída. Mas o transplante não é obrigatório. Quando descoberto mais cedo, a hepatite C pode ser tratada com medicamentos para eliminar o vírus e acabar com a doença, gratuitamente, pelo SUS. Em nosso país, há mais de um milhão de pessoas com hepatite C. Apenas 20 mil recebem tratamento. E as outras, vão depender de transplante?

        O tratamento da hepatite C com medicamento não é fácil. Os remédios são muito eficazes para combater o vírus, mas provocam efeitos colaterais. “Estou com sintomas de febre, tremendo muito, dor de cabeça, os olhos irritados... Continuo sentindo dor de cabeça ainda, corpo cansado, fadigado... Ontem eu tomei o Interferon Peguilado. Não senti sintoma algum, só da medicação até o momento... Os dias estão se passando que eu tomando o Interferon Ribavirina, eu estou sentindo que estou ficando mais ansioso, um pouco nervoso com situações que normalmente eu não ficaria... Eu estou melhorando a cada dia que passa, estou sentindo menos os sintomas das medicações”, narra Ricardo.

        O tratamento é de 48 semanas. “Quando terminar o tratamento, eu espero viver minha vida normalmente, constituir uma família. Após o tratamento acabar, essas 48 semanas, eu tenho que esperar mais seis meses para poder pensar em constituir uma família, porque – até o momento – se eu tiver um filho, a criança pode nascer com algum problemas devido às medicações. Mas espero levar minha vida normalmente como sempre levei”, revela Ricardo.

        “Quando a cabeça está boa, você pode estar fisicamente mal, mas a cabeça também não estava boa. Eu era uma pessoa que contava uma coisa agora e daqui a cinco minutos contava a mesma história. E aí que eu estava percebendo que estava indo embora”, diz Ely.

        “Quando acordei do transplante, parecia um sonho. A primeira coisa que eu fiz foi pôr a mão na barriga. Não tinha barriga. Eu sentia minha cabeça pensando melhor, falando coisa com coisa. Não estava mais sendo repetitivo”, Ely.

        No Brasil, quem sofre de hepatite C crônica nem desconfia. Quando descobre é tarde, muito tarde. Já corre risco de perder a vida. Só existe uma forma de você saber se é portador do vírus: faça o teste. É de graça pelo SUS. Nós, médicos, temos a obrigação de pedir o teste para nossos pacientes. É simples. É só escrever anti-HCV.
 
        “Pra mim, eu falo que ele é meu filho, eu não tenho filho, mas eu praticamente dei à vida pra ele de novo”, diz Hélio Fernando Rocha, filho de Ely.

        “Eu tive que deixar de comer churrasco, que eu era apaixonado. Leite, derivado de leite eu não podia comer. A comida era sal, tudo era insosso, eu não me sentia bem, parece que não me alimentava. Hoje eu tenho esperança de estar mais alguns anos entre o pessoal, curtir meus netos, curtir minha família, meus filhos. Eu hoje me sinto satisfeito, feliz da vida”, comenta Ely.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Trabalho dos alunos: Literatura.

Trabalho com literatura
 
 
 


 
 
 
 


Alunos confeccionando livrinhos de literatura sobre alimentação e saúde.
 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Aferindo Pressão Arterial dos alunos.

Enfermeira do Posto de saúde, aferindo a pressão arterial dos alunos.
 





Hipertensão arterial.

Hipertensão Arterial na Infância
 
 
        Os cuidados com a saúde no adulto, já há muito tempo apontam para a necessidade de se evitar a hipertensão arterial, isto porque são amplamente conhecidas as indesejáveis conseqüências desta doença, senão vejamos:

1- É sabido que os derrames cerebrais ocorrem freqüentemente como complicação da hipertensão arterial;
 
2-As doenças coronarianas e o infarto agudo do miocárdio ocorrem mais freqüentemente nas pessoas com hipertensão arterial;

3-Hipertensão arterial leva com freqüência a  quadro de insuficiência cardíaca;

4-Hipertensão arterial causa doença renal com insuficiência renal e necessidade de transplante.
 
        Por outro lado, o número de pessoas com esta doença  no mundo é extremamente elevado: Cerca de 1 bilhão de pessoas com mais de 18 anos, apresentam hipertensão arterial.
        Estas constatações acima  levaram  cardiologistas de adultos e associações Médicas a organizarem campanhas de orientações e  alerta, relativas aos males causados pela  hipertensão e as medidas que devem ser seguidas para evitá-la.
          Entretanto em relação à hipertensão arterial nas crianças, percebemos que existe grande desconhecimento por parte da população. As sociedades Médicas dão pouca ênfase  e divulgação  ao tema, o que leva a um grande desconhecimento do tema por parte dos pais, que muito poderiam contribuir para a diminuição desta moléstia na população infantil  e evitar que se  tornem futuros adultos com hipertensão.
          Torna-se necessário portanto  esclarecer algumas questões expressas, nas perguntas a seguir:
 
  1-Existe hipertensão arterial na criança?
 
        Muitas pessoas desconhecem o fato de que mesmo em recém-nascidos, pode haver  elevação da pressão arterial acima dos níveis normais, inclusive quadros graves com risco de vida ou seqüelas neurológicas.
        Nas crianças, principalmente nas mais jovens, a hipertensão arterial é geralmente  secundária a alguma doença, principalmente doença renal. Outras doenças como estreitamento da artéria aorta (coarctação de aorta) , tumores de supra-renais , ou o uso de determinadas medicações como corticosteróides podem ser a causa de hipertensão arterial.
        Entre crianças maiores (acima de 10 anos) e adolescentes, principalmente naquelas cujos parentes têm hipertensão, é freqüente observarmos portadores de hipertensão arterial, geralmente primária, ou seja, pressão arterial espontaneamente elevada. Alguns destes apresentam maior sensibilidade ao sal, como uma tendência familiar. 
  2- Como os pais podem suspeitar que seus filhos tenham hipertensão?
 
        Nas crianças maiores e adolescentes os mesmos sintomas dos adultos, como dor de cabeça, cansaço aos pequenos esforços e dor no peito podem ser observados.
Nas crianças menores, principalmente abaixo de 1 ano, a irritabilidade e choro persistentes podem ser sinais indicativos, embora se reconheça que pode ser difícil o diagnóstico.
 
  3-A obesidade e outros fatores aumentam o risco de hipertensão na infância?
 
        Hoje em dia é amplamente reconhecido que a obesidade , o sedentarismo (freqüentemente as crianças substituem atividades físicas, pelo hábito de assistir TV e jogar vídeo game) e a ingestão excessiva de sal  (fast food e batatas fritas) são fatores que aumentam a prevalência de hipertensão arterial entre crianças e adolescentes.

  4- Quais são as recomendações para se evitar hipertensão arterial na infância?
 
As seguintes recomendações devem ser seguidas , para que não se tornem crianças hipertensas e também  para que não se tornem adultos com hipertensão:
 
1-Praticar atividade física aeróbica, em pelo menos 5 dias na semana. Realizar esportes, caminhar, andar de bicicleta.
2-Manter peso corporal normal (evitar obesidade).
3-Evitar  consumo de álcool (adolescente).
5-Consumir uma dieta rica em frutas, verduras, produtos com baixo teor de gorduras e reduzir a  ingestão total de gorduras e gorduras saturadas.
6-Evitar fumo (adolescentes).
7-Diminuir a ingestão  de sal. Retirar o saleiro da mesa, habituar  a família a ingerir menos sal, tomar cuidado com o sal dos enlatados  e evitar o excesso de sal dos fast foods e batatas fritas.
 
  6-Quais são os níveis normais de pressão arterial na infância e no adulto?
 
        Em adultos, atualmente, a pressão arterial ideal é até 120x80 mmHg.
        Níveis iguais ou maiores que  140x90 mmHg são considerados anormais no adulto e adolescentes com 18 anos em diante.
        As pessoas que possuem pressão arterial maiores que  120x80  mmHg e menores que 140x90 mmHg , embora não sejam consideradas hipertensas , apresentam níveis indesejáveis de pressão arterial (são chamadas de pré-hipertensas) e devem ser aconselhadas a adotarem atitudes , como as citadas acima (item 4), para que  sua pressão se caia para nível ideal (120x80 mmHg).
        Em crianças os níveis de pressão arterial variam de acordo com a idade e  altura, existindo tabelas que permitem ao Pediatra e Cardiologista pediátrico verificarem se a pressão arterial se encontra em níveis adequados.
        Abaixo reproduzimos uma tabela resumida, que mostra até que nível a  pressão  arterial é considerada normal para  a faixa etária, estando a sua altura na média (percentil 50) também  para a faixa etária.
 
IDADE
PRESSÃO ARTERIAL NORMAL
1 ano a 3 anos
97x53   a  105x61
4 anos a 6 anos
107x 64  a  110x70
7 anos a 10 anos
111x72   a  115x75
11 anos a 13 anos
117x76   a 122x77
14 anos a 17 anos
125x 80  a 133x83
                               
 Obs. : Embora os níveis de pressão arterial sistólicos maiores que 120 mmHg e diastólicos  maiores que 80 mmHg  possam ser considerados normais em adolescentes próximos aos 18 anos, são considerados indesejáveis (pré- hipertensão), devendo ser tomadas medidas (vide acima – item 4) para colocá-los de 120x80 mmHg para baixo.